quinta-feira, 2 de junho de 2016

O que temos para hoje? Inspiração!

Conhecer um pouco história de Frida Kahlo, mulher forte – embora muitos discordem - determinada, um ícone das artes e do universo feminino, nos inspira a ver, compreender e transformar a complexidade da vida... da nossa vida. Tentar adaptar ao nosso cotidiano as diversas formas de superação dos nossos problemas, dores, decepções através do seu olhar é estimulante. Claro que existem outras pessoas, mulheres com histórias de vida cheias de enigmas, complexidades, alegrias, tristezas, limitações físicas ou psicológicas, lutas e conquistas, que têm muito a nos ensinar. Falo sobre Frida porque admiro sua arte, sua forma de viver – mesmo que breve – e por ela ter sido quem ela quis ser, imperfeita, como todos somos, mas intensa.
Não nascemos para sermos perfeitos, mas, para fazer das nossas imperfeições, das nossas fraquezas, a fortaleza indestrutível de nunca desistirmos de nada. Continuarmos. Lutarmos. Vivermos. E, apesar de tudo que acontece em nossa vida, nunca desacreditar totalmente de nós mesmos e daqueles que como nós, amam, sofrem, caem, levantam, seguem...
Estava precisando disto! Aliás, estou precisando. Me inspirar. Me espelhar. Me encontrar.
Preciso tentar entender determinadas situações ocorridas comigo nos últimos tempos e aceitar que realmente nada acontece por acaso. Pessoas não entram e saem de sua vida sem um propósito. Que tudo tem um por quê! Que as respostas podem estar mais claras e evidentes do que imaginemos.  
Como é cruel a dor da dúvida. Da não-compreensão de fatos. Da ausência ou demora das respostas. Mas, em contrapartida, como é importante saber que ficamos mais experientes e realistas com tudo que nos é apresentado, passado, vivido. Fica visível e notório que, sem dúvida, é melhor criar um gato, um hamster, uma onça pintada ou até mesmo uma planta carnívora do que expectativas.
E eu, com certeza, possa falar por mim mesma. Sou a vencedora do prêmio Nobel de criar, gerar e parir expectativas. Mas... o lado positivo de tudo isto chama-se Continuar... de forma intensa e determinada. E o melhor, sem arrependimentos. Principalmente do que fiz, do que senti. Por quem senti.
E isto é o que estou decidida a fazer... Continuar. Com menos expectativas, mas, com a mesma intensidade de sentimentos. Admito, não consigo viver sem amar. Não consigo escolher apenas a razão. Esquecer a emoção. Não consigo, ainda! De forma a me proteger contra machucados, promessas, expectativas, ilusões.
Ainda acredito que precisamos colocar amor em tudo. No quê ou em quem confiamos, acreditamos, desejamos. 

“Nada é absoluto. Tudo muda, tudo se move,
tudo gira, tudo voa e desaparece.”
Frida Kahlo

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