Magdalena Carmen Frieda Kahlo y Calderón, ou Frida
Kahlo, uma mulher considerada à frente de seu tempo. Única, livre e intensa,
demonstrando uma vontade de viver – mesmo enfrentando angústias, medos,
doenças, traições, suas vivências e o principal: o amor incondicional que
nutria pelo marido Diego Rivera, um importante pintor e muralista mexicano –
tornou-se um exemplo de superação e resistência a todo tipo de opressão contra
a mulher. Sua vida vida não resumiu-se apenas a sofrimentos e dores. Houve
paixões, amor, celebrações, intensidades. Existia numa única Frida inúmeras
Fridas.
“Eu ando pelo mundo prestando atenção
em cores que não sei o nome.
Cores de Almodóvar, cores de Frida Kahlo, cores.
(...)
Pela janela do quarto, pela janela do carro,
Pela tela, pela janela,
Quem é ela, quem é ela?
Eu vejo tudo enquadrado, remoto controle.”
Adriana Calcanhoto, Esquadros
Algumas frases desta mulher que não foi “bela,
recatada, do lar”, mas, intensa, apaixonada e repleta de esperança.
“A beleza e a feiura são uma miragem, pois os
outros
sempre acabam vendo nosso interior.”
“Tentei afogar minhas mágoas, mas as malditas
aprenderam a nadar,
e agora estou sobrecarregada com essa decente e boa
sensação.”
“Amuralhar o próprio sofrimento é arriscar
que ele te devore desde dentro.”
“A dor, o prazer e a morte não são mais do que o
processo da existência.
A luta revolucionária neste processo é uma porta
aberta à inteligência.”
“O que não me mata, me alimenta.”
“Pensaram que eu era surrealista, mas nunca
fui.
Nunca pintei sonhos, apenas minha própria
realidade.”
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