“Nada de novo no front”.
Me parecia um dia “normal” nos
meus dias “anormais”.
A empatia foi imediata.
Nosso contato foi um toque de
pura magia.
Eu estava predestinada para
ele. E vice-versa.
Ao longo de todo tempo, tive
certeza de que nada mais seria como antes.
Num belo dia ele me escreveu
um poema.
Foi o mais belo, tocante e
poderoso poema que recebi.
Nunca havia recebido algo
igual.
Tão ele... Tão eu.
Quase não consigo ler, ante a
emoção de tão belas palavras.
Falava sobre um anjo.
Um anjo da noite.
Li. Reli. Uma, duas, mil
vezes.
Poderia não ser sobre mim ou
especificamente para mim. Mas estava direcionado a mim.
Minha reação foi de puro
êxtase.
Como diz na letra do Pink
Floyd: ‘Confortavelmente entorpecida’.
“Deus, o que está
acontecendo?” pensei.
Nunca me senti tão bem!
Ele sabe como “tocar” alguém.
É um bruxo, um mágico, um
deus, um homem apaixonante. Poeta sonhador!
Ele é bem mais do que tudo
isso. Eu sei. Ele também sabe.
Sabe o que é. Quem é.
Este poema “tirou” tudo de
mim. E também me deu tudo.
Desejos...
O melhor que podia ser. Ou que
desejava ser...
Para ele... por ele...
Por mim... Por nós.
Por tudo o que ele representa
para mim.
E o que eu represento para
ele.
Eu não podia mais resistir!
Depositei todas as minhas “armas”
no chão.
E as flores que tinha, em suas
mãos.
Era o meu começo.
Ou seria o meu fim? ...
© Pituna
[Arte: Marcy MacDonald]
[Arte: Marcy MacDonald]
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